sábado, 31 de outubro de 2009

O GRITO DO "MANO"


Num momento de descontração, passeando despreocupado no Jardim do Cálem, o pensamento a pairar por aí e o olhar perdido na silhueta sedutora da distante praia do Cabedelo. A leve brisa desse fim de tarde perfumado pelo ar do rio... e pelo esgoto ali a poucos metros - o som harmonioso das aves que upa! upa! saltitam na areia molhada, exibindo-se com vaidade para os curiosos locais, os pestaninhas e os avecs qui vont passando porrr ali.

Este cenário é belo, esta paz é doce, esta leve música é extasiante...

...

De súbito... Ó MANO, ROUBARAM A CENA D'OLHAR!!!

É como uma faca que nos atravessa o crânio. É como implodir uma cidade inteira. Que voz horrível. Que vontade de esganar quem quebrou assim um estado de encantamento num momento tão difícil de se repetir.

Este regresso à realidade tem uma razão de ser. O "mano", um desses muitos seres do planeta Tassebem que nos últimos anos vieram habitar para o nosso mundo Lordelo do Ouro City e que soltara aquela mixórdia de palavras pela bocarra, apontava com o dedo para o recentemente construído Observatório de Aves, precisamente no Jardim do Cálem, onde tantas aves podem ser vistas... incluindo as de rapina.

A "cena d'olhar" deveria ser o monóculo desse mesmo observatório. Deveria ser mas não era porque já o tinham gamado. Chega a ser Arte a forma como se surripia qualquer objecto deixando a ideia de que esse objecto nunca esteve ali antes. Limpinho.

O "mano" vai desbobinando desta forma:

- Fuuuuuooooodasssss, estes caralhos roubam tudo, mano! Taba tão fixe aqui os "minóclos", num taba, mano?... Agora se eu quiser ber "Áfurada" num posso. Nem eu nem ninguém... Boute dizer uma coisa, era matá-los quando os bissafazer isto, mano, acredita... Filhos da puta!

Terminando desta forma lapidar o manifesto da sua indignação, tendo a mim como testemunha, o "mano" vira costas e segue noutra direcção.

Não sei se confundi com os sons ali à volta mas julgo ter ainda ouvido o fulano a resmungar:

- Filhadaputa do Nando foi bender os minóclos e nom me disse nada só pra não me dar metade. Bou fodê-lo!

Mas posso ter feito confusão. Ainda assim esta bela terrinha de que tanto me orgulho é um lugar de terríveis mistérios, coisinhas estranhas capazes de inquietar o coração mais frio. Coisas que só os manos" sabem explicar.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

MST defende Maitê... como se esperava.


MST defende Maitê... coitadinha da Maitê!

E lá veio o MST (assim dá ares de coisa importante) defender a Maitêzinha, coitadinha, que apenas esteve brrrincando, e atacar ferozmente os seus compatriotas aos quais apelidou de provincianos e saloios e perguntando ainda: há algum português que vá ao Brasil e não goze?...
Pá, ó Miguel... eu não preciso de ir ao Brasil gozar seja com quem for porque te tenho aqui bem pertinho. Para que vou eu gozar com os brasileiros quando posso gozar alguém que está mesmo aqui ao lado, à mãozinha de semear?... Haaaaã?... Diz lá... Pois claro que não há necessidade disso! E, olha a coincidencia das coincidencias, quem é que é saloio e provinciano, quem é?... Exactamente! Tu... Muito bem, o menino hoje está a responder correctamente às perguntinhas. No fim vai ter direito a um chupa-chupa... Que foi?!... Oh, então, o menino amuou?... Que reacção tão provinciana e saloia da sua parte, menino MST! Não esperava isto de si...
Para castigo já não há chupa-chupa para ninguém. Nem sequer para a Maitê.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Não havia tema mais quente para este regresso do venenoso Xaruto do que a burrada (de burra, mesmo) com que a loiríssima Maitê Proença nos brindou recentemente, usando uma série de afirmações insultuosas a respeito da nação lusa. Está tudo disponível no "tu tubo" e não vale a pena perder tempo a escrever sobre isso. Um breve esclarecimento, porém, se impõe no que diz respeito à substancia alva e viscosa que ela, a custo, saliente-se, cuspiu nos Jerónimos. A imagem aqui publicada, cedida pelo Departamento de Averiguações de Substancias Estranhas Presentes em Reportagens Televisivas, talvez ajude a esclarecer a natureza da tal viscosidade que pende lentamente da bocarra contorcida da actriz.
Palpites, meus senhores...

Maitê Proença... loura burrrrrrrrra!